quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Inspiração 3 : Games

Super Mario fez mais pela infância do que muito autor infantil atual.

 Acho que uma das formas mais controversas de Literatura Digital são os Games, alias, já começa por ai pelo fato de que boa parte das pessoas não vêem em jogos a parte e o contexto literário pelo simples fato de não terem habilidade, noção ou interesse suficiente pra jogar e ai sim desfrutar de tudo o que pode ser extraído de conteúdo de um jogo

 Não desmerecendo os livros, por exemplo, mas acho que elas se equivalem como midia e forma de atrativo, até por que, livro, exercita sua imaginação, tem seu poder, sua atenção, jogos já testam sua inteligência, sua habilidade motora e como em um filme, fazem as pessoas tentar ver por trás de muitas vezes da ação, o fundo histórico existente.

Alguém ai lembra de Furia de Titãs?

 De uma forma mais resumida, temos a série God Of War, eu brinco que o jogo deveria se chamar Jogo de Macho, pois a princípio se resume a porrada descerebrada, mas ao parar e olhar a história, uma típica tragédia grega sobre a vingança de um homem que perde a família e vai de encontro aos deuses sem nenhum rancor ou piedade por quem estiver no caminho, que se percebe que há muito por trás de um simples "joguinho".

Muita coisa ser explorada...

 Já World of Warcraft resume talvez a comunidade nerd gamer nos últimos anos muito bem, sucessor da série Warcraft, o jogo trás o mundo de Azeroth povoado de diversas raças, dividas entre duas facções, a Horda (composto pelos "monstros") e a Aliança (pelos humanos e similares) e uma disputa de poder e sobrevivência, passando por lutas internas e manipulações demoníacas que atravessam gerações, heróis, reis, dragões milenares e perigos ocultos, algo que é bastante similar ao que se vê por exemplo em Senhor dos Anéis, porém com um Q de rede social mundial e desafio dos mais brandos aos mais hardcore.
 Esses são alguns exemplo que podem ser dados, há centenas de outros para todos os gostos, como terror, ação, quebra cabeças ou simplesmente mata tempo, e isso vai do gosto de cada um, só uma pena a carecterística gamer ainda ser tratada como criancice e não levada a sério como forma de literatura, seja por sua natureza ou seja pela sociedade em si que mais enxerga o potencial existente daquilo que ela não tem costume e prefere mil vezes novela e reality show a algo mais "cerebral".

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