terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Cap extra

 Ela segue pela rua, sentindo a garoa leve bater no rosto, olha para cima e as muralhas de vidro e concreto refletem luzes, o ar esta meio anoitecer, meio amanhecer, pessoa se espremem pelos cantos e poucos viventes no meio, o mundo se abre para ela, a garoa engroça e ninguém nota suas lagrimas descendo salgadas pelo rosto.
 Para em frente ao prédio, olha novamente para cima, vê a janela la no alto, ou pelo menos acredita que vê, enxuga o rosto, entra, dá oi pro porteiro, pega o elevador, no caminho imagina uma cena que gostaria de ter, com alguém esperando la no ultimo andar, sai do elevador e novas cenas veem a cabeça, pega o corredor, segue mais um pouco, sorri ao entrar no apartamento, porem, nada daquilo que imaginava acontece, então deixa a bolsa cair pelo caminho e a roupa de pouco se livra, pega um roupão qualquer e se joga no sofa na sala, liga a tv e pensa que o mundo é uma droga e que as vezes da vontade de fugir
 Nesse ponto, ding dong, ou toc toc, a história fica meio confusa nesse ponto exato, mas não vem ao caso, importa é que alguem chegou, ela abriu a porta ja discrente mas deu aquele sorriso e aquele olhar especial, ele entrou, a porta se fechou, então eles sentaram no sofá, ela encostou a cabeça no peito dele que retribuiu com passada de dedos entre as madeixas, nada precisa ser dito, apenas o momento bom de curtir simplesmente pelo momento de estar ali, naquele local, dentro de um universo tão vasto e cheio de possibilidades.... por que tinha que ser....

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

roteiro simples

Ato 1

 Umas quatro da manha, ele se vira pro lado, abre levemente os olhos, ve o vulto da amada, separa  o bolo de cobertas entre eles, acha uma oportunidade, e a abraça por tras, toca sua pele quente e semi desnuda, a beija no ombro, ronronoa alguns gemidos vindo pelo quentinho gostoso da pele, sorri de leve e cai no sono.

Ato 2

 Ela levanta antes que ele, se ajeita a beira da cama, sai enrolada na coberta até a porta do banheiro e deixar cair a mesma, entra, sai em alguns minutos, volta pra cama e é a vez dela repetir o ato anterior

Ato 3

 Ele poe a agua para esquentar e ajeita o coador de café, ela liga a tv para ver alguma receita e liga o computador, ele com mau humor tipico de manha mal acordada, prepara as xicaras, corta pão, ajeita a manteiga e o salaminho, depois de tudo pronto serve o café na sala mesmo e ficam conversando sobre o que passa na tv e planejam o que tem de ser feito na semana.

Ato 4

 Almoçam juntos, se vestem e saem para o trabalho, nenhuma palavra é dita no caminho, apenas observações cotidianas, pegam o onibus, pela sorte sentam juntos e ficam de braços dados, pouco é dito pelo caminho, ela encosta a cabeça no ombro dele, juntam mas as mãos e seguem seu caminho juntos...

Fim

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Inspiração 3 : Games

Super Mario fez mais pela infância do que muito autor infantil atual.

 Acho que uma das formas mais controversas de Literatura Digital são os Games, alias, já começa por ai pelo fato de que boa parte das pessoas não vêem em jogos a parte e o contexto literário pelo simples fato de não terem habilidade, noção ou interesse suficiente pra jogar e ai sim desfrutar de tudo o que pode ser extraído de conteúdo de um jogo

 Não desmerecendo os livros, por exemplo, mas acho que elas se equivalem como midia e forma de atrativo, até por que, livro, exercita sua imaginação, tem seu poder, sua atenção, jogos já testam sua inteligência, sua habilidade motora e como em um filme, fazem as pessoas tentar ver por trás de muitas vezes da ação, o fundo histórico existente.

Alguém ai lembra de Furia de Titãs?

 De uma forma mais resumida, temos a série God Of War, eu brinco que o jogo deveria se chamar Jogo de Macho, pois a princípio se resume a porrada descerebrada, mas ao parar e olhar a história, uma típica tragédia grega sobre a vingança de um homem que perde a família e vai de encontro aos deuses sem nenhum rancor ou piedade por quem estiver no caminho, que se percebe que há muito por trás de um simples "joguinho".

Muita coisa ser explorada...

 Já World of Warcraft resume talvez a comunidade nerd gamer nos últimos anos muito bem, sucessor da série Warcraft, o jogo trás o mundo de Azeroth povoado de diversas raças, dividas entre duas facções, a Horda (composto pelos "monstros") e a Aliança (pelos humanos e similares) e uma disputa de poder e sobrevivência, passando por lutas internas e manipulações demoníacas que atravessam gerações, heróis, reis, dragões milenares e perigos ocultos, algo que é bastante similar ao que se vê por exemplo em Senhor dos Anéis, porém com um Q de rede social mundial e desafio dos mais brandos aos mais hardcore.
 Esses são alguns exemplo que podem ser dados, há centenas de outros para todos os gostos, como terror, ação, quebra cabeças ou simplesmente mata tempo, e isso vai do gosto de cada um, só uma pena a carecterística gamer ainda ser tratada como criancice e não levada a sério como forma de literatura, seja por sua natureza ou seja pela sociedade em si que mais enxerga o potencial existente daquilo que ela não tem costume e prefere mil vezes novela e reality show a algo mais "cerebral".